"O passado não reconhece seu lugar: está sempre presente (Mário Quintana)


Nicolau II nasceu no 18 de maio de 1868 e tornou-se czar dos russos em 1894. Governou a Rússia de forma absolutista não concedendo liberdade de participação política para o povo nas decisões do governo. Em 1905, depois de uma rebelião popular, concordou em criar uma câmara de deputados chamada Duma – mas não deu muitos poderes a ela. Em 1914, com a entrada da Rússia entrou na Primeira Guerra Mundial, os problemas sociais e econômicos se agravaram por todo o país. A pobreza, falta de emprego e precariedades de moradias castigavam a maior parcela da população. Uma passeata feminina em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em fevereiro de 1917, dá início a uma série de rebeliões. A manifestação rapidamente se transforma em uma greve, abraçada por mais de 100 mil trabalhadores. Os dias seguintes são marcados pela violência. Tropas ainda fiéis ao czar reprimem os manifestantes com extremo rigor. A essa altura, as elites também estão cansadas da guerra e da permanente tensão social. Nada satisfeitas com as seguidas denúncias de corrupção no governo e com a influência cada vez maior que o místico Rasputin exerce sobre a família real, elas também já pensam em se livrar de Nicolau II. O czar está cada vez mais isolado e sua autoridade é questionada a todo momento. Até os soldados do Exército, pouco a pouco, passam a desacatar suas ordens, recusando-se a conter as manifestações de rua. Em 8 de março de 1917 teve início a Revolução Russa com uma revolta em Petrogrado (a atual São Petersburgo). Nicolau enviou soldados ao local, mas já era tarde demais. Com o apoio do exército, a Duma forçou o czar a abdicar no dia 15 de março de 1917. No dia em 17 de julho de 1918 os bolcheviques executaram Nicolau e toda a sua família. 

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