"O passado não reconhece seu lugar: está sempre presente (Mário Quintana)


 No mesmo ano da declaração de independência dos Estados Unidos, no dia 09 de março de 1776, o economista escocês, Adam Smith lançou o livro  “Uma investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações”, mais conhecida como “A Riqueza das Nações”, considerado o primeiro livro moderno de economia. O livro revolucionou a economia, a história, a filosofia, a sociologia. Ao refletir sobre a economia no início da Revolução Industrial, Smith apresentou sua análise sobre a origem da riqueza e prosperidade de certos países, como a Inglaterra e a Holanda.  Ele desenvolveu teorias econômicas sobre a divisão do trabalho, o mercado, o dinheiro, a natureza da riqueza, o preço dos bens no trabalho, os salários, os lucros e a acumulação de capital. Para Smith, a riqueza de uma nação não deriva da quantidade de recursos naturais ou metais preciosos que pode dispor, como acreditavam os mercantilistas, nem é gerada apenas a partir da terra, o único recurso capaz de produzir excedentes como afirmavam os fisiocratas, mas do trabalho produtivo realizado e da capacidade produtiva de tal trabalho. Um dos fatores que influenciam o aumento da produtividade é a divisão do trabalho Smith desenvolve, também, a ideia de uma ordem natural, o “sistema de liberdade natural” resultante do interesse geral da livre iniciativa, da livre concorrência e do livre comércio. A teoria de Adam Smith é sintetizada na metáfora da mão invisível. Adam Smith, considerado o pai da economia política e do liberalismo, foi contrário à intervenção do Estado na economia e defensor do pensamento  que o papel dos governantes é fornecer infraestrutura e instituições públicas benéficas à sociedade e protegê-la da violência, da injustiça e da opressão.

https://medium.com/insper-liber/resenha-do-livro-a-riqueza-das-na%C3%A7%C3%B5es-de-adam-smith-32f0d0c8ce05

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