"O passado não reconhece seu lugar: está sempre presente (Mário Quintana)

6.4 - O Egito Antigo

Muitos indícios apontam o continente africano como sendo o berço da humanidade. Foi na África, convivendo com profundas alterações climáticas e com uma grande diversidade de paisagens, que se desenvolveram os primeiros grupos humanos. Assim como ocorria em outras partes do planeta, também na África diversos grupos humanos gradualmente deixavam a vida nômade e, através da técnica da agricultura, tornavam-se sedentários. Esses grupos vão disputar as terras mais férteis, dominar outros povos e dar origem aos primeiros reinos e impérios. No final do Neolítico surgiu na região ao norte da linha do equador e privilegiada pela existência do rio Nilo, a importante civilização egípcia que vamos estudar a seguir.

O rio Nilo, o deserto e as primeiras comunidades agrícolas.

Arqueólogos afirmam que a região do vale do rio Nilo já era habitada por grupos humanos desde cerca de 8000 a.C. Esses grupos eram seminômades e sobreviviam da caça, da pesca e da coleta. Por volta de 5000 a.C, ao desenvolverem a agricultura, e graças a fertilidade trazida pelo rio Nilo[1], foram surgindo naquela região as primeiras comunidades sedentárias. Numa faixa de 6 Km de extensão de cada lado do rio formaram-se as primeiras aldeias, chamadas de nomos. Essas comunidades eram autônomas, ou seja, independentes umas da outras. O desenvolvimento da agricultura só foi possível graças ao rio Nilo e ao modo como os egípcios aproveitavam suas águas. Apesar de o deserto em torno dessas áreas impor algumas dificuldades, servia também como uma proteção natural que dificultava o ataque de inimigos.        
Na época das cheias as margens eram inundadas e quando o rio retornava ao nível normal o solo estava fértil e próprio para o cultivo. Porém, somente a cheia do rio não garantiria o desenvolvimento dos egípcios naquela região. Adaptando as condições da natureza com às suas necessidades, construíram canais de irrigação para levar as águas até terras mais afastadas e ampliar assim as áreas de cultivo, diques para armazenar água para os períodos de seca e barragens para conter ás águas e proteger os núcleos urbanos das cheias mais fortes.

O poder político

Com o aumento da população e da produção de excedentes surgiram alguns problemas que precisavam ser solucionados. Quem controlaria estoques armazenados? Quem seria responsável pelas trocas, construção de canais de irrigação e diques? Quem garantiria a defesa contra povos invasores? Para isso, surgiu o governo, inicialmente na figura de um monarca (líder do nomo) que passou a liderar a comunidade. Em 3500 a.C vários nomos, sob uma liderança única, formaram o reino no Baixo Egito e o mesmo ocorreu com os nomos do sul que formaram o reino do Alto Egito. Por volta de 3200 a.C o chefe do Alto Egito, chamado Menés, teria unificado os dois reinos e se tornado o primeiro faraó.
 Para os egípcios o faraó era um deus vivo [2] escolhido por outros deuses e capaz de controlar as forças da natureza e protegê-los. Se estabeleceu portanto uma monarquia teocrática (teo=deus; cracia=governo). No Egito Antigo, por ninguém contrariar o seu poder, a maior autoridade política era o faraó. Além de exercer o poder político, o faraó era também o líder religioso, administrativo, jurídico e militar e contava com o auxílio de centenas de sacerdotes, funcionários e fiscais.Os nomos (cerca de 42) foram transformados em províncias que passaram a respeitar a autoridade do faraó  e a depender do  governo central, com capital em Mênfis. Cada chefe de nomo tornou-se um representante local do governo.  A maior parte das terras férteis pertenciam ao faraó que tinha a função de manter a unidade, a ordem e garantir a prosperidade do estado egípcio.  A população tinha o dever de servir ao faraó e pagar-lhe vários tributos, em forma de produtos ou serviços.
Depois da unificação do Egito, por volta de 3200 a.C, 26 dinastias sucederam-se no poder até o Império ser conquistado pelos persas. A longa história do Egito Antigo costuma ser dividida por estudiosos em três períodos:

Antigo Império (3200 a.C – 2000 a.C): período em que ocorreu a unificação das diversas comunidades que se formavam nas proximidades do rio Nilo, foram construídas obras de drenagem e canais de irrigação que permitiram o desenvolvimento agrícola. Foram erguidas grandes pirâmides dos faraós Queóps, Quéfren e Miquerinos.[3] Alguns nobres senhores de terra se mostraram insatisfeitos com o poder total acumulado pelo faraó e algumas revoltas e disputas políticas tiveram início. Além do enfraquecimento do poder político do Estado, o período também é marcado problemas climáticos, fome e epidemias.

Médio Império (2000 a.C – 1580 a.C ): Os faraós voltaram a concentrar todo o poder político e a capital passou a ser Tebas. O período foi marcado por conquistas de novos territórios e por prosperidade econômica. Apesar disso, crises na política fragilizaram o império que em de 1750 a.C foi invadido pelos hicsos,povo vindo da Ásia e que dominou o Egito por cerca de 170 anos.

Novo Império (1580 a.C – 525 a.C ): comandados pelo faraó Amósis I, os egípcios conseguiram expulsar os invasores e Tebas retomou a condição de capital do Egito. Através de conquistas militares as fronteiras do Império foram ampliadas ainda mais nesse período. O esplendor era percebido em diversas e grandiosas construções. Intensificou-se o comércio com a Ásia, mesmo assim surgiram disputas políticas entre nobres, militares e sacerdotes.  Após a morte do faraó Ramsés II o estado egípcio entrou em fase de decadência. Os sacerdotes passaram a acumular riquezas foi aumentada a carga tributária sobre os camponeses que se revoltaram em várias ocasiões. Em 670 a.C o Egito foi invadido pelos assírios. Apesar de terem conseguido expulsar os invasores, os egípcios não tinham mais condições de resistir a outros inimigos.  Em 525 a.C os persas dominaram o Egito que foi transformada em uma província do Império Persa. 


Pesquisa:

A sociedade no Egito Antigo

A sociedade no Egito Antigo era dividida em grupos de acordo com  o poder, trabalho ou funções sociais desempenhadas. A principal característica dessa sociedade era a concentração de poder e riqueza pela minoria e pela situação de pobreza da maioria da população. Pela ordem, as posições mais privilegiadas eram:

FARAÓ e sua família: o faraó exercia os poderes administrativos, militares e religiosos, era dono da maior parte das terras e podia ter várias mulheres, o que fazia a sua família ser numerosa. 

SACERDOTES: eram encarregados de administrar os templos e organizar as cerimônias e festas religiosas.  Recebiam tributos e não pagavam impostos.

FUNCIONÁRIOS DO GOVERNO e NOBRES: o faraó contava com o auxílio de vários funcionários. O vizir criava impostos, controlava a administração e o tribunal de justiça e fiscalizava as obras públicas.  O escribas cobravam impostos, fiscalizavam as contas, registravam a quantidade de impostos recolhidos e de alimento estocado e faziam a contagem da população.  Nesse grupo também estão os chefes militares.

CAMPONESES: a maior parte da população era formada pelos camponeses, chamados de félas. Viviam da agricultura, da criação de animais, da pesca e do artesanato. Normalmente cultivavam nas terras do faraó ou dos nobres.  Entregavam parte da produção como pagamento de impostos , eram convocados para trabalhar nas obras públicas  e serviam o exército nas campanhas militares.

ESCRAVOS: geralmente eram prisioneiros de guerra. Trabalhavam em minas e pedreiras e também realizavam trabalhos domésticos.

A economia no Egito Antigo

A agricultura foi a atividade econômica mais importante durante o Egito Antigo. Graças as terras naturalmente preparadas pelas cheias e ao aos canais de irrigação, os egípcio tinham garantido a fertilidade do solo e o desenvolvimento agrícola. Os camponeses cultivavam trigo, cevada, ervilha, lentilha, verduras, frutas, legumes, algodão, linho e papiro (planta que cresciam em grande quantidade às margens do rio e com a qual fabricavam cestos, sandálias, velas para as embarcações e uma espécie de papel usada para escrita). A criação de animais (porcos, carneiros, bois, gansos – após a invasão dos hicsos, cavalos), a pesca e a caça também foram atividades importantes.
Além disso, o artesanato teve grande importância. Haviam vários tipos de artesões, como tecelões, barqueiros e cervejeiros outros que fabricavam armas e artigos considerados de luxo, como o vidro. Haviam também os que se especializavam na mumificação de corpos, decoração de túmulos, pintura e esculturas de pedra e madeira. Os escultores geralmente trabalhavam em templos e palácios. Por fim, a economia também dependeu muito das atividades comerciais, tanto as internas quanto as realizadas com outras civilizações. Em alguns momentos o comércio com outros povos foi bastante intenso. Entre outras coisas, de regiões mais distantes traziam madeira, que não era encontrada em quantidade suficiente no Egito. Ainda não existia uma moeda e prevalecia o sistema de troca de mercadorias de valor igual.
No Egito, o trabalho era explorado pela minoria e as atividades eram controladas pelo Estado que organizava a construção dos sistemas de irrigação , armazenava alimentos para as épocas de crise e cobrava tributos.   O sustento da minoria que dominava a sociedade egípcia era garantido com a cobrança de tributos e a apropriação da produção agrícola. O pagamento, em alguns casos poderia ser feito através de prestação de serviços. Não existia no Egito a noção de propriedade privada já que o faraó era considerado proprietário de quase todas as terras.

Cultura 

RELIGIÃO

Os egípcios eram politeístas, ou seja, acreditavam em mais de um deus. Além disso, acreditavam na imortalidade da alma, no juízo final e no retorno da alma ao mesmo corpo. Por essa razão os egípcios aperfeiçoaram a técnica de mumificação, que tinha como objetivo garantir a conservação do corpo até o retorno de sua alma.  A religião desempenhou um importante papel no padrão cultural dos egípcios e a adoração de diversos deuses esteve presente em quase tudo. Muitas vezes os deuses e os mortos recebiam mais atenção dos que os vivos. As chuvas, o dia e a noite e as fases da lua, que hoje são cientificamente explicadas, eram atribuídas à religião e aos deuses.
Os deuses podiam ser representados em formas humana ou animal (boi, crocodilo, gato e o falcão) e em boa parte das vezes eram representados de forma mista. Ao longo dos milênios a representação de alguns deuses se modificaram e por isso a mesma divindade pode aparecer, algumas vezes, como um animal; outras vezes como humana.
Na crença egípcia, de acordo com o Livro dos Mortos a vida eterna só seria conquistada por quem tivesse sido justo em vida. O deus responsável por julgar os mortos e decidir se a alma iria ou não para o paraíso era Osíris. Na grande maioria dos povoados havia um templo ou capela construída em sua homenagem. Outro deus importante era Amon-Rá, considerado o rei dos deuses e responsável pelo surgimento da vida. Seu maior símbolo era o sol.

ESCRITA

Foram desenvolvidos três tipos de escrita no Egito Antigo. A mais famosa são os hieróglifos,  conjunto de símbolos, que mais tarde evoluiu para o hierático, mais cursivo, e depois para o demótico, quando a civilização egípcia passou a ter mais contato com a cultura grega e romana. Os hieróglifos enfeitavam túmulos, lápides e paredes de palácios, portanto tiveram um papel monumental e religioso. Era um tipo de escrita difícil, criptográfica e usada pela elite como instrumento de poder.
Os responsáveis pela arte da escrita eram os escribas, homens que dentro da sociedade egípcia ocupavam posto privilegiado. Além de registrar os acontecimentos do Império Egípcio, trabalhavam como arquivistas, copistas, contadores ou secretários. Documentos pessoais do faraó também eram de responsabilidade do escriba. Muitas vezes, os documentos produzidos retratavam o cotidiano dos egípcios e seu modo de vida. 
A escrita egípcia foi usada por milênios e deixou de ser usada a partir do momento em que o alfabeto grego passou a ter influência e a ser usado no Egito.[4] Em desuso, os hieróglifos se tornaram indecifráveis e muito da história do Egito Antigo permaneceu desconhecida. Muitos estudiosos se empenharam por décadas para decifrar a escrita utilizada pelos egípcios. Em 1799 houve um grande avanço na tradução dos hieróglifos quando franceses, em uma expedição militar no Egito, encontraram uma grande pedra – Pedra Roseta – contendo o mesmo texto em três sistemas de escrita diferentes: hieróglifo, demótico e grego. Comparando as três versões, foi possível encontrar o significado dos hieróglifos e assim decifrar outros textos.

ARTES: pintura e escultura

As artes no Egito Antigo estavam muito relacionadas com a vida religiosa e nesse aspecto destacam-se as pinturas e esculturas. Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides e retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Geralmente essas pinturas e esculturas vinham acompanhadas de inscrições hieroglíficas que explicavam as cenas ou figuras ali representadas.
        Quando os seres humanos eram retratados, apareciam sempre com o rosto, as pernas e pés de perfil e o tronco de frente, por determinação dos sacerdotes. As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc). As esculturas eram feitas primeiramente com o objetivo de substituir alguém que acabara de morrer e as primeiras eram sempre feitas de barro. Conforme a sociedade egípcia foi se desenvolvendo, foi possível trabalhar com metais, como ouro, cobre e outros. Eram produzidos além de esculturas,  sarcófagos (túmulo em que os antigos colocavam os cadáveres que não eram cremados) eram feitos de madeira ou pedra e possuíam a feição dos mortos, para facilitar o trabalho de reconhecimento da alma em seu possível retorno após a morte.

Os SABERES CIÊNTIFICOS
medicina, astronomia e matemática

Uma das principais marcas culturais da civilização egípcia é o desenvolvimento em medicina. Algumas fontes descrevem cirurgias, o engessamento de membros com ossos quebrados, o uso de anestésicos e mesmo conhecimento sobre o sistema circulatório do corpo humano. Como vimos, essa particularidade esta muito ligada á religião. Ao contrário de outros povos da antiguidade, os egípcios acreditavam em reencarnação, ou seja, na vida eterna ou volta dos mortos. Por essa crença desenvolveram a técnica da mumificação, pela qual, através de complicados procedimentos químicos e físicos procuravam preservar os corpos que seriam sepultados. Nesse processo retiravam de forma cirúrgica alguns órgãos internos, que eram separados uns dos outros. Foi desse modo que os egípcios passaram a conhecer o interior do corpo humano de uma forma inédita até então. Já havia médicos que se especializavam em cuidar dos olhos, dos dentes, da cabeça e de outras partes do corpo. O avanço da medicina dos egípcios foi tanto que ganhou fama até entre povos vizinhos. Junto com o desenvolvimento da medicina esteve o desenvolvimento da química. Os egípcios manipularam substâncias que deram origem a diversos remédios e composições.

A ciência no Egito Antigo:

Dependentes das cheias do Nilo, o povo do Egito teve que se empenhar muito para saber em que épocas elas aconteceriam para assim poderem aproveitar ao máximo os benefícios trazidos pelas águas. Observando os astros, fizeram mapas do céu e agruparam estrelas em constelações. Foi assim que os egípcios desenvolveram a astronomia. Desses estudos veio a organização de um calendário para determinar o início da cheia e das vazantes do rio Nilo. Pelo calendário egípcio, o ano tinha 365 dias, dividido em 12 meses de 30 dias e mais 5 dias festivos depois das colheitas. Para os egípcios haviam três estações no ano: cheia, inverno e verão.
Com a necessidade de registrar transações comercias e administrar os bens públicos, os egípcios tiveram que padronizar o sistema de medidas. Com a necessidade de registrar transações comerciais, demarcar as propriedades, construir os fundamentais canais de irrigação ou outras grandes obras arquitetônicas, como templos e pirâmides, os egípcios também tiveram grande importância no desenvolvimento da matemática e na geometria.



QUESTÕES:

1)   A civilização egípcia se desenvolveu no nordeste do continente africano em uma região cercada pelo deserto, mas marcada também pela existência do importante rio Nilo. De que modo os egípcios aproveitaram-se do Nilo? Porque, apesar de impor dificuldades, o deserto também era considerado um aliado dessa civilização?

2) Por volta de 3200 a.C teria ocorrido a unificação dos diferentes reinos da região do Nilo e surgido assim o primeiro faraó. Escreva sobre os poderes exercidos pelo faraó e diga quem eram e que funções desempenhavam os funcionários que o auxiliavam.

3)  A história do Egito Antigo costuma ser dividida em três fases. Diga como é essa divisão e cite ao menos um acontecimento que marcou cada uma dessas fases.

4)  A sociedade egípcia na antiguidade foi essencialmente marcada pela desigualdade e pela exploração. Descreva a divisão e organização dessa sociedade destacando cada um dos grupos que a formavam.

5)  Escreva sobre as principais atividades econômicas desenvolvidas pelos egípcios.

6) A cultura egípcia foi muito influenciada pela religião, porém, para solucionara problemas do dia a dia desenvolveram vários outros aspectos. Faça uma breve pesquisa e apresente algumas curiosidades sobre:

               a) vida religiosa     b) medicina   c) escrita   d) pintura e arquitetura








[1]  O Nilo é o rio mais extenso do mundo. Situado no nordeste do continente africano, sua nascente está a sul da linha do Equador e sua foz ocorre no mar Mediterrâneo. A sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 3 349 000 km², abrangendo Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quénia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e Egito. A partir da sua fonte mais remota, situada no "Nyungwe National Park" do Rwanda, o Nilo tem um comprimento de 7 088 km.

[2] Para o povo o faraó mais do que ser um rei era um deus encarnado. Os egípcios acreditavam que durante a vida ele era o deus sol (HÓRUS / RÁ) e depois de morto era identificado como OSÍRIS, o deus dos mortos e da ressurreição. O poder do faraó era hereditário, ou seja, passava de pai para filho. Em 3000 anos teriam existido 33 dinastias no Egito Antigo.

[3] Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses. As Pirâmides de Gizé não eram consideradas estruturas isoladas mas integradas num complexo arquitetônico. Foram encontradas cerca de 100 pirâmides no Egito mas a maior parte delas estão reduzidas a pequenos montes de terra.Para se colocar em pé as três pirâmides, calcula-se que cerca de 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos, e a cada três meses havia uma troca de homens. Uma grande parte trabalhava no corte e transporte de blocos de pedras. Porém, não havia somente trabalhadores braçais, mas também arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros, pois se acredita que os homens que ali trabalhavam eram pagos com cerveja e alimentos, apesar das várias polêmicas existentes.

[4] A presença dos gregos no Egito Antigo ocorre no momento em que Alexandre, rei da Macedônia, conquistou a região. 

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